segunda-feira, 28 de maio de 2012

I ELU MULHER - FORTALEZA -CE

Nos dias 25, 26 e 27 de maio de 2012, foi realizado na Congregação Esperança de Fortaleza o I ELU MULHER, foram três dias muito abençoados.Houveram oficinas, palestras, noite artística e no domingo 27 o nosso culto de encerramento.
Houveram oficinas e palestras voltadas para as mulheres. Os palestrante Valdenice (Natal), Divaneide(Natal) e o Advogado Dr.Paulo Quezado(Fortaleza), falaram sobre temas como a lei Maria da Penha, no sábado tivemos na noite artística apresentações do coral, esquetes, dança e teatro.Estiveram presentes neste evento SERVAS das congregações Esperança(FOR), Jesus Senhor(FOR), Natal-RN, Recife-PE, Anápolis-GO, Linhares-ES, Joinville-SC.
Que Deus possa nos dar mais oportunidades como esta, para que possamos crescer cada vez mais espiritualmente e estar anunciando a boa nova.Lembrando que o II ELU MULHER será realizado nos dias 17, 18 e 19 de maio de 2013 em Natal-RN.




















sábado, 17 de março de 2012

Desabamento





Desabamentos


Às vezes desabamos! Talvez um problema no trabalho. Algum relacionamento frustrado. Caímos de tal forma que nos parece que restaram apenas entulhos.

Certa vez uma mesa desabou. Havia pratos e panelas sobre ela. Nada de muito pesado, mas ela não suportou e caiu ao chão. Muitos se surpreenderam com a queda. Porém uma senhora que varria diariamente aquele lugar sabia que todos os dias uma fina camada de poeira deixada pelos cupins estava ali, denunciando o problema. Mas dificilmente alguém liga para poeira de cupim. Poucas pessoas tomam uma atitude. A maioria contenta-se em passar uma vassoura.

 Os edifícios que viraram entulhos no Rio de Janeiro desabaram possivelmente por terem sido removidos paredes e colunas de um andar. Poucos ligaram para a estrutura.

Na maioria dos nossos problemas, atentamos apenas para os sintomas e dificilmente atacamos a causa, ficamos apenas varrendo o pozinho dos cupins, e por vezes, removemos paredes em busca de uma beleza exterior e não nos damos conta de que estamos mexendo na estrutura. Um dia a mesa desaba. Um dia a casa cai.

Jesus disse que aquele que ouve a sua Palavra, mas não a pratica, é um insensato que constrói sua casa sobre a areia. Já o que ouve e pratica, é como alguém que constrói sobre a rocha (Mt 7).

O pecado corrói e nos faz desabar. Estamos infestados dele! Todos nós! Por isso devemos pedir com mais freqüência que Jesus nos abençoe, para não “cairmos” em tentação. Jesus nos aconselhou a vigiar e orar (Mt 26.41).Vigiar, atentar para os cupins da vida, para a distorção dos valores que corroem a estrutura. Buscar em Cristo a verdadeira manutenção do prédio de nossa existência.

Afinal, o que anda perfurando as estruturas dos teus relacionamentos? O que é o cupim de tua vida? A efetiva busca de um arrependimento sincero nos faz observar, confessar e encarar o cerne do problema.

Sempre que desabarmos, Deus nos oferece um recomeço, pois em Jesus está a força do perdão que além de retirar os entulhos, nos reergue. Ele é a nossa rocha poderosa (Sl 62.7), um firme fundamento.


Pastor Ismar Pinz

Comunidade Cristo redentor,

Três Vendas, Pelotas, RS



Estudo Bíblico nas Casas

No último dia 28 de fevereiro, o estudo bíblico foi realizado na casa de Dna. Auri( Presidente das Servas da Congregação Jesus Senhor - Pirambú), e contou com a presença de 35 pessoas, entre congregantes e visitantes, marcando o início de uma série de estudos que serão realizados todas as últimas terças de cada mês sempre em uma residencia diferente, começando pelas casas dos congregantes que por sua vez convidarão amigos e vizinhos, o intuito é conseguirmos alcançar lares necessitados da palavra do Senhor. Que Deus nos abençoe nessa caminhada!



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Retiro de Jovens - Taíba, CE

O retiro foi um momento de comunhão entre os jovens, unindo a palavra de Deus com muito louvor, lazer e descontração que possamos compartilhar de muitos momentos como esse.


Fotos do Retiro de Jovens - dias 9,10 e 11 de dezembro.








Taíba, Ce






quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Cristãos que Magoam!




Eu e você somos cristãos. Em teoria, deveríamos fazer pelo próximo o que gostaríamos que fizessem por nós. Amar ao próximo como a nós mesmos. Mas existe um porém: eu e você somos humanos – e essa é a parte horrível da história. Porque eu e você fazemos coisas muito, mas muito distantes das que Jesus idealizou para nós. Uma delas é magoar pessoas. Muitas vezes, as pessoas que mais amamos. Explicar isso dentro da fé cristã é inexplicável.

Pelo dicionário, “magoar” é “contristar”, “entristecer”, “ofender”. Fugindo do academiquês, magoar é pegar o coração de uma pessoa e esmagá-lo entre nossos dedos até que ele tenha sido transformado numa massa disforme de dor, lágrimas e tristeza. Lamento informar: eu e você fazemos isso com as pessoas com um frequência bem maior do que gostaríamos. Na maioria das vezes, sem a intenção de magoar. Mas magoamos. Por palavras, atos, ações, atitudes, omissões, ausências, escritos, imagens. Tomamos atitudes que achamos muitas vezes que vão resolver problemas ou até mesmo por não saber resolver de outro jeito… mas acabamos ferindo o próximo. E ferir o próximo é a coisa menos cristã que há.

Pedro magoou Jesus. Ele foi egoísta e, para se livrar de sentir dor e sofrer, deu as costas e traiu a pessoa mais importante de sua vida. Marcos 14.72 nos fala de como Pedro se sentiu quando caiu em si e percebeu o que tinha feito: “E logo cantou o galo pela segunda vez. Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes. E, caindo em si, desatou a chorar“.

Esse é exatamente o problema de magoar. é um ato que nunca vem acompanhado de dor só para quem foi magoado. Quem magoa, se ama quem magoou, é tomado de um sentimento de dor lancinante. Mateus 26.75 vai além e mostra o tipo de sentimento que vem embutido nesse choro causado pela dor descontrolada: “E, saindo dali, chorou amargamente“. Magoar nunca é indolor. É amargo. Deixa um gosto de podre na boca.

A Bíblia descreve algumas características que a mágoa provoca. Em Salmos 6.7, diz o salmista “Já os meus olhos estão consumidos pela mágoa, e têm-se envelhecido por causa de todos os meus inimigos“. Já Jó 17.7 afirma: “Pelo que já se escureceram de mágoa os meus olhos, e já todos os meus membros são como a sombra“. Mágoa escurece os olhos, consome o olhar. E se nós formos a Mateus 6, veremos que “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!“

Ou seja: a mágoa rouba a luminosidade do teu corpo e te mergulha em trevas.

Meu irmão, minha irmã, geralmente quando somos magoados isso nos chama muita atenção. Mas raramente nos damos conta de que magoamos alguém. E quando isso acontecer, só lhe resta um caminho: o da humilhação. Humilhe-se.

No léxico do mundo, humilhar-se é rebaixar-se. No do Céu, é elevar-se. Jesus lavou os pés dos apóstolos. Se você magoou alguém, não deixe por isso mesmo. Lave os pés dessa pessoa. Peça perdão. Chore amargamente. Deixe o gosto do fel descer pela sua garganta. Abandone o orgulho besta que não serve de nada na vida de um servo de Deus. E quando aquele ente magoado puser a mão sobre o seu ombro e disser “tudo bem, eu te perdoo”… meu querido, minha querida, você terá vivido uma das experiências mais sublimes da vida cristã.

Você magoou alguém recentemente? Pois então pegue uma bacia com água, um sabonete e uma toalha e comece a ser cristão.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Fonte: Blog Apenas, via Púlpito Crist





O Poder de um Propósito!


" Tudo acontece por uma razão. Caso contrário, tudo o que acontece conosco não tem sentido! "

Gilcler Regina

O Poder de um Propósito

Todas as grandes empresas e organizações e


mesmo grandes carreiras tiveram início com pelo


menos uma ideia brilhante, necessariamente 


nova, única e irresistível, capaz de atender a uma 


necessidade real como nunca foi possível antes.

Essa ideia é, em geral, um novo produto, um novo 


serviço, que muda o estilo de vida das pessoas, 


muda formas de trabalho ou mesmo de 


entretenimento das pessoas.

A boa administração de uma empresa, de uma agência governamental ou de uma 


entidade que não tenha fins lucrativos está intimamente relacionada ao sólido propósito 


de servir bem os clientes e cidadãos fornecendo-lhes o produto, o serviço, a solução e o 


conhecimento que de fato atenda a suas necessidades.

Algumas montadoras asiáticas não inventaram o conceito de garantia – apenas se 


comprometeram a fazer mais e melhor que qualquer concorrente. Não inventaram o 


conceito de qualidade – simplesmente se comprometeram a exigir mais do desempenho de 


um veículo de baixo custo.

Chamo isso de gênios anônimos que assumem os riscos e tomam o partido do cliente, 


assumem sua defesa. Chamo isso de força de propósitos.

Leon Leonwood Bean foi um empresário americano que sempre trabalhou o conceito de 


satisfação incondicional de clientes.

Certa vez ele escreveu sobre propósitos: “Descobrimos que uma das melhores maneiras 


de imaginar como ser ótimo em uma atividade é começar imaginando como ser péssimo 


na mesma atividade”.

Esse fato me lembrou de uma palestra que eu havia feito e um padre veio me falar no final 


que eu havia falado no mínimo o dobro à palavra “não” em relação à palavra “sim”.


Lembro-me de ter dito ao padre perguntando a ele como eu poderia falar do céu sem falar do 


inferno?

Estamos cercados de ideias brilhantes à espera de aproveitamento – com algumas 


modificações para ajustá-las ao nosso caso e às necessidades de nossos clientes. Não é 


preciso ter a melhor ideia... É preciso ter a ideia certa.

Na história bíblica os exemplos são muitos de pessoas que venceram com propósito


Cito alguns exemplos: Noé, Davi, Moisés e Elias.

Deus tinha um propósito especial para cada um deles. Tudo acontece por uma razão. Caso 


contrário, tudo o que acontece conosco não tem sentido.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Reflexão - A Inconveniência de Encarar o Evangelho numa Sociedade Baseada na Conveniência.


A Inconveniência de Encarar o Evangelho numa Sociedade Baseada na Conveniência.

"Estamos acostumados ao sacrifício do ideal sobre o altar da conveniência e do ganho imediato". Stuart Holden.

Introdução

Você já imaginou como seria a vida humana sem algumas invenções surgidas, sobretudo, a partir da modernidade? Você conseguiria, por exemplo, imaginar viver sem energia elétrica? Sem água encanada? Sem refrigerador? O que seria de nós se vivêssemos sem ar-condicionado, carro ou elevador? 

Tenho absoluta certeza de que, para muitos, a vida seria insustentável se não houvesse telefone celular, internet, shopping center, televisão ou CD player? Na verdade, a lista de indispensáveis que são supérfluos é interminável. E por que digo isto? Por que toda a civilização humana que viveu antes de nós não tinha nenhumas destas coisas.

O sociólogo francês Alain Touraine, afirma que nós "vivemos numa sociedade de consumo, onde as mercadorias passaram a mediar nossas relações formando uma sociedade que vive a "modernidade triunfante". A emergência dessa sociedade de consumo é fruto dos avanços e das mudanças que o mundo sofreu, principalmente, no século XX. Neste contexto, afirma, é possível se experimentar a satisfação imediata de quaisquer que sejam as nossas necessidades, desde que se pague por isso. 

Um dos teóricos que influenciou Touraine foi Karl Marx que, por sua vez, já afirmava em suas análises sobre o que designou chamar de materialismo dialético, ainda no século XIX, que "a produção é, pois, imediatamente consumo; o consumo é, imediatamente, produção...". Pois bem, o resultado de todo este avanço tecnológico e científico provocou o surgimento do fenômeno que está sendo denominado de: “sociedade da conveniência”.

A Vida Baseada na Conveniência

Viver nos grandes centros urbanos tornou-se tarefa extremamente difícil. Convivemos diariamente com engarrafamentos, violência, poluição, serviços governamentais de péssima qualidade, dentre outras questões insuportáveis. Em busca do lucro, empresas almejam fazer mais com menos. As pessoas estão assoberbadas, com agendas intermináveis, reuniões, metas a serem batidas, busca pela qualificação, concorrência. São tantas demandas que cada vez mais aumentam os casos dos que, sem estrutura emocional e psíquica para suportar tais pressões, acabam adoecendo.

Fato é que nos tornamos, além da sociedade do consumo, a sociedade da depressão, da ansiedade, do pânico, das doenças psicossomáticas. Ganhamos dinheiro para gastá-lo no consultório do analista; vivemos anestesiados por diasepínicos e ansiolíticos. Sobre isto, bem citou George Calim, escritor americano, "temos acrescentado anos a nossa vida e não vida aos nossos anos". 

Supostamente, para minimizar – ou seria melhor dizer anestesiar – todos estes impactos, surgiu o conceito da conveniência. A conveniência existe para você se sentir único, exclusivo, singular. Ela exalta o conforto, a facilidade, a praticidade. Seu alvo é fazer você economizar tempo, evitar transtornos, fugir de desgastes desnecessários. 

Viver na sociedade da conveniência é possuir tudo a mão: a comida solicitada por telefone com entrega imediata, a loja aberta 24 horas com produtos de utilidade doméstica, serviços prestados com hora marcada, manobrista no restaurante, pet shop para o seu cão, banco pela internet, TV por assinatura, quiosques dos bancos em lugares de fácil acesso, até flores você pede por telefone e paga com cartão de crédito! 
Conseqüências e Desdobramentos Inevitáveis

O problema de se viver numa cultura que minimiza o esforço, que dilui a perseverança, que nos dá a falsa sensação de que o mundo gira em torno de nós, é o surgimento de uma geração de pessoas acomodadas, letárgicas, preguiçosas, descompromissadas, que vivem na zona de conforto, que não se mobilizam, que não protestam, não se sentem responsáveis por nada nem ninguém que não esteja diretamente ligado a si. 

Pouco importa o destino do planeta, ou a dor dos necessitados. Pouco importa a miséria, a opressão, a injustiça, pois, a única coisa que importa, é que meu conforto e as minhas conveniências sejam supridos.

Como pastor, ouvindo pessoas todos os dias, observo que este estilo de vida, que vicia e produz dependência, moveu-se das questões econômicas e acabou por instalar-se nas dinâmicas da espiritualidade humana. Vivemos hoje o que posso denominar de uma “espiritualidade baseada na conveniência”. 

A igreja de nossos dias tem dificuldade de entender a proposta de Jesus. “Vinho novo em odres novos”, ou seja, uma consciência ressignificada em busca de construir uma espiritualidade consciente, conseqüente e sustentável!

As igrejas estão cheias de pessoas vazias! A religião, bem afirmou Marx, tornou-se alienação. Nietzsche estava certo ao afirmar, ainda no século XIX, que nós matamos Deus! Sim, sepultamos o sagrado em nossas liturgias ocas, em nossos ritos de ocasião, tentamos aprisionar Deus com nossos dogmas, transformamos a fé em um discurso desassociado da prática, cauterizamos nossa consciência e, como conseqüência, nosso coração petrificou-se.

Os Fenômenos Surgidos a Partir da Espiritualidade Baseada na Conveniência

Na minha percepção, existem pelo menos três fenômenos produzidos a partir deste modelo de espiritualidade baseada na conveniência. 

O primeiro é a possibilidade de construção de uma “fé self-service”. A quantidade de informação disponível em nossos dias é algo sem precedentes. As pessoas, em sua ânsia e desespero de ter suas necessidades atendidas, buscam satisfazer seus desejos em qualquer lugar, ouvindo qualquer pessoa, desde que isto vá de encontro as suas necessidades. Elas não se fixam em uma comunidade, sob orientação de um pastor, mas vivem pulando de “galho em galho” atrás de algo que seja “inusitado”, “diferente”. É assim que surge a “fé self-service”. Ela nada mais é do que a “costura” de um conjunto de doutrinas desconexas, sincretizadas a partir da teologia pregada por várias denominações. O “fiel” vai juntando as partes do “quebra-cabeça” a partir daquilo que entende, e não daquilo que, na verdade, as Escrituras afirmam. Ele vai hoje aqui, amanhã ali, depois acolá; é um “culto de poder”, um “profeta famoso”, um “missionário de sucesso”, é a leitura de um livro “poderoso”, o programa de TV “ungido” e, com tanta informação desencontrada em sua mente, acaba criando uma “fé Frankenstein”, um monstro que tomou vida a partir de conteúdos “enxertados, cortados e costurados” em sua consciência.

A “fé self-service”, todavia, possui uma grande “vantagem”: o indivíduo pode fazer aquilo que deseja, pois sua vida passa a ser regida por uma “sopa” de doutrinas exercitadas de tal forma a lhe satisfazer os desejos. Com a consciência anestesiada, e sem qualquer discernimento espiritual, ele vai levando, como diria o Chico, só não sei onde vai parar...!

 O segundo fenômeno que percebo é o surgimento da “Igreja Commoditizada”. Do que se trata? Bem, segundo o Wikipédia, “uma commmodity é algo relacionado aos produtos de base em estado bruto (matérias-primas)... de qualidade quase uniforme, produzidos em grandes quantidades e por diferentes produtores”.E como isso se aplica as igrejas? É simples! As igrejas, apesar das inúmeras denominações (produtores), tornaram-se lugares muito parecidos, uniformizados, com cultos e programas muito semelhantes (matérias-primas). Desta forma, o “crente” acaba não tendo muitas opções, fica obrigado a “beber” o “sopão” que está sendo oferecido. Mas lembre-se: estas pessoas estão acostumadas à conveniência, a serem tratadas de forma singular, exclusiva, diferenciada. E é aí que o “bicho pega”!...

Na intenção de atrair o “crente-cliente”, as igrejas buscam diferenciar-se uma das outras através de estratégias as mais bizarras possíveis. São cultos de catarse, exorcismo com direito a entrevista com o capeta, “curas e milagres” ao vivo, louvor com “cantores gospel”, “pregadores famosos”, e tudo o mais que possa diferenciar uma “loja religiosa” da outra. Sim, porque nestes lugares, o que se tem é um “balcão de prestação de serviço”, não uma comunidade de fé! Quanto mais “atrativa” for à programação, tanto maior será a possibilidade de atrair os “fiéis”, afinal, não esqueçamos, eles estão atrás de conveniência!  
Finalmente, o terceiro fenômeno que observo é aquele que produz uma relação com Deus no modelo “on-demand”. O conceito de on-demand surgiu a partir do mundo da tecnologia para permitir a contratação de produtos e serviços conforme a demanda das pessoas, ou seja, você adquire algo na medida certa, que se adéque a sua necessidade. Um exemplo disto são os pacotes oferecidos pelas operadoras de telefonia celular, com opções das mais diversas para os clientes.

Uma relação com Deus baseada no modelo on-demand é aquela na qual a divindade está a serviço da criatura. Deus passa a ser uma espécie de gênio da lâmpada e é acionado sempre que surge uma crise ou quando se quer resolver algo. Deus torna-se um office- boy, ele existe para dar conta de nossas demandas existenciais, por em ordem nossas desordens, aplacar nossas culpas, aliviar nossas dores, perdoar nossos pecados, abrir portas fechadas, tudo conforme a demanda, tudo conforme aquilo que precisamos.         
Conclusão

Num tempo onde a espiritualidade humana se desenvolve baseada em uma fé self-service, as igrejas, commoditizadas, buscam promover “atrações” e “efeitos especiais” par atrair os “fiéis”, e a relação pessoal com Deus está baseada num modelo on-demand, o que podemos esperar?
Conversando com o ministro de música de nossa comunidade, ele me falou do Cristão 3"S". Você conhece este tipo? Os 3"S" significam: salvo, sentado e satisfeito! Triste, mas real. Na sociedade da conveniência, quem está salvo não precisa fazer mais nada, por isso pode ficar sentado, apenas assistindo, e quem está sentado, numa igreja que transformou o culto num espetáculo do Cirque Du Soleil, tem é que estar mais do que satisfeito! 

Por tudo isto, constatamos o quão inconveniente é encarnar o Evangelho numa sociedade que está baseada na conveniência. A questão central é que a mensagem de Jesus exige, justamente, a renúncia, a abnegação, o compromisso, o negar-se a si mesmo, o tomar a sua cruz. Isto, obviamente, requer o abrir a consciência para os conteúdos da mensagem do Nazareno, permitir que o caráter de Cristo seja esculpido em nosso caráter. Em resumo, dá trabalho, e leva tempo, ou seja, não é conveniente...   

Diante de tudo isto, só tenho uma coisa a dizer: Maranata! Vem Senhor Jesus!    




Deixe seu comentário!




sábado, 19 de novembro de 2011

Reflexão - O que os outros vão pensar?



Pastor: Júlio Jandt

O que os outros vão pensar?



Essa frase está muito presente no nosso dia-a-dia, não é? Sem dúvida, a gente não pode desprezar as opiniões dos outros. Podemos, inclusive, aprender com elas.  Mas o grande problema é quando tal opinião determina tanto a minha vida que não consigo mais viver de forma autêntica.

Vou colocar determinada blusa, mas... o que os outros vão achar dela? Vou trocar de carro, mas... o que os outros podem pensar disso? Meu filho aprontou de novo... o que será que devem estar pensando de mim? Estou triste e aflito... será que os outros vão pensar que estou em depressão, que perdi a fé?... E assim vamos perdendo a autoestima, a alegria, a espontaneidade, a emoção.

Sabe onde está a raiz desse problema? Está no fato de que ouvimos pouco o que Deuspensa de nós. Notou a diferença? Nem o que eu penso, nem o que os outros pensam; mas o que Deuspensa.

E o que Ele pensa de mim? Duas coisas. Uma boa e a outra, não.

Começo com a ruim. Deus me vê como realmente sou. Não dá para fingir. Não dá para enganar. Hipocrisia não “rola” com Ele. Ele vê meus pensamentos maus, as palavras que profiro que acabam por ferir outros, as atitudes inconvenientes, a falta de amor que reina em meu viver, a miopia e a surdez do meu coração.  

Mas há uma notícia boa. E ela consiste no fato de que, mesmo assim, Deus me ama. E amou tanto que deu a maior prova de amor que alguém daria. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por alguém”, disse Jesus. E, por amar assim, Ele está realmente interessado em mim. Ele me quer. Eu sou precioso para Ele, e sei que somente Ele pode me dar o que meu coração deseja.

Experimente essa opinião imparcial: o que Deus pensa de mim? Ou, como lembrava a camiseta de um amigo: “I’m not better. I’m just forgiven” – “Eu não sou melhor. Sou apenas perdoado”.

O que Deuspensa de mim – isso é o mais importante.


Rev. Julio Jandt
Itararé, SP 
Deixe seu comentário!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...